24 de set. de 2010

haja saco


ultimamente são as duas palavras que eu mais penso na vida, junto com "dai-me forças!"


penso, pq falar mesmo, eu não falo não... guardo pra mim. to na roda-viva de muito trabalho, muitas atribuições pessoais, muito poucas horas de sono e nenhuma paciência. Até porque, com tudo o que eu acabei de descrever, quem é que permanece com paciência na vida? (ainda mais eu, que já nasci com o nivel abaixo do mínimo)


e quando tudo e todos resolvem me encher ao mesmo tempo? ai, que fofos!


só de pensar que hj é sexta-feira e sábado e domingo não existem pra mim... haja saco!

lá-lá-lá-lá-lá-lá não to ouvindo na-da







mas tudo isso, eu aguento, porque um dia, um dia, o "saco" no meu vocabulário vai mudar de expressão. vou trocar o "haja saco" pelo "coçando o saco". aaahhh, se vou!

6 de set. de 2010

Natiruts, por que você fez isso com a gente?

eu amava Natiruts! mas assim, amava demaaaais!!! de escutar um cd atrás do outro, sem cansar. fazer trabalhos da faculdade só se fosse ao som de "naticongo", "caraíva", "praia dos golfinhos". ir a 7 shows deles em menos de um ano (incluindo um furadésima nos jardins do mam, que começou umas 2h da manhã, num dia em que caía um dilúvio no RJ e a plateia ficou, literalmente, na lama. tipo, poças... cheguei em casa que nem indigente).

cara, era tipo uma libertação pra mim. eu chorava litros nos shows, a ponto de um dia um cara vir perguntar se tava tudo bem, pq eu tava triste. não, ele não tava dando em cima de mim, tava preocupado mesmo! saía de lá de alma lavada.

eles eram meus gurus, Isabella e Alexandre. letras lindas, que me remetiam a uma vida deliciosa, que eu tinha. praia, sol, amores, juventude. até as deprês eram embaladas por "leve com você" e "a cor", e depois de algumas horas de overdose e muitas lágrimas, passava tudo, como num passe de mágica.

mas aí um belo dia, eles começaram a ficar muito famosos e a ganhar dinheiro. eu sei que as pessoas querem sempre mais, eu mesma adoro cifrões, como ninguém! mas peraí, passar de ícone do reggae nacional a amigos da claudia leitte (com dois tês) é foda, 349567654 vezes inaceitável!

eles trocaram um público fidelíssimo pelo tipo de fã mais volátil que há: aquele que não gosta de fato da música, da banda, do artista. aquele que gosta do que os outros gostam. e quando um decide que X não é mais legal, todos vão atrás!

eu não tenho nada contra quem gosta de axé, sertanejo e "happy rock/emo". mas distinguam o que é bom da claudia leitte, do luan santana e do cine, né?! faz favor!

tanto é que, da banda, até onde eu sei, só sobrou o Alexandre e mais alguém. a Isabella foi a primeira a pipocar, e mandou muito bem. hoje ela tem a sensacional InNatura, que vale a pena a dificuldade de encontrar suas músicas e a raridade de seus shows (aproveitem, dia 11/09 tem na fundição, abrindo pro Ponto de Equilíbrio - que tb já deu pra mim, essa mulecada de hj fuma muita maconha, pelamordedeus!).

o que me sobrou hj foram meus arquivos das músicas antigas no pc e a sensação que elas me trazem. sou muito ligada a músicas e elas me fazem sentir coisas boas. há músicas que me alegram sozinhas, por nada, e natiruts é uma delas (um dia ainda faço um post só sobre essa maluquice). será para sempre, mas infelizmente, agora limitadas até certo ponto.

*se tiver mais informações sobre InNatura ou bandas parecidas, por favor, compartilhe!

2 de set. de 2010

de volta às "origens"

acho que talvez muita (?) gente que me lê não saiba, então eu vou contar:

sou carioca, da zona norte, ném. sempre frequentei os locais próximos. a melhor invenção da humanidade quando eu tinha 18 anos foi revitalizar a Lapa.

po, era excelente pra mim. perto da minha casa, barato, democrático, sensacional. Isso na minha vida solteira.

e eis, que, um belo dia 05/01, conheço meu namorado onde? na Lapa! e ele mora onde? na Lapa!

Lapa, a gente se completa!!! passei dois anos da minha vida (e do nosso namoro), frequentando circo, fundição, gargalo, brazooka, manuel e juaquim, e adjacências!

só que a vida dá suas voltas e ele se mudou, voltou pra barra da tijuca, onde nasceu e cresceu. e a Lapa sumiu da minha vida. agora é só downtown, uci, estátua da liberdade, casa dos amigos. é muito legal, mas cadê a boêmia que corre nas minhas veias????

e então, semana passada, um casal amicíssimo chamou "vambora pra fundição?". e fomos! e deu uma nostalgia muito boa! papo na rua, cuba do tio, milho do mimi... me oxigenou pra semana toda!

esse sábado tem feirinha da lavradio. quem sabe não volto novamente às origens??



de volta aos 18, tirando foto pra site! é nóis na naite, flavinha! rs