29 de mai. de 2010

#1

Estreia (oi, reforma gramatical), inauguração, começo, início, boas vindas. É tudo isso, mas não é também. É, porque, obviamente, este é o primeiro post do blog. Mas não é, porque, pra mim, essas palavras implicam em um planejamento, um projeto. Não há projetos. Nem sei se haverá leitores, na verdade, e isso não é gracinha de pseudo-colunista.
Fiz o rapadura num sábado à tarde em que estou no quarto do meu namorado ouvindo a persiana bater na janela, enquanto ele está assistindo ao jogo do flamengo lá embaixo com umas pessoas que eu não conheço. A cerveja começou a me dar dor de cabeça, senão estaria lá também.
Mas pera lá, não rebaixem o rapadura ao padrão de "fruto do tédio". Já há um tempo queria ter um lugar pra escrever. Desde que fiquei velha (e reservada) demais pro fotolog e minha necessidade de me expressar ocupa mais que 140 caracteres, venho pensando em uma forma de deixar minhas paredes descansarem de tanto blá-blá-blá. Parabéns, vocês foram agraciados com o blá-blá-blá.

Não sei sobre o que vou escrever. Aliás, sei, sobre tudo e qualquer coisa que eu quiser (o blog é meu, ok?!). E não, também não vai rolar um post de apresentação sobre a "minha pessoa", colega. Vou falando de mim com o tempo e os posts. Ah, também não tenho periodicidade. Mas como ando com bastante tempo livre -oi, desemprego-é provável que eu escreva bem frequentemente (opa, mais reforma gramatical). Era uma menina conversadeira, daquelas que conseguem falar tudo o que passa pela cabeça e coração. Mas aí os anos vieram e me tiraram esse dom. Mas escrever tudo bem, eu ainda consigo numa boa.

É isso, obrigada por estarem aí.

Ah, claro, a rapadura. Eu odeio rapadura, de comer. Mas desde adolescente me encanta o "a rapadura é doce, mas não é mole não". Fala se não é a melhor analogia pra vida. É doce, amável, viciante, deliciosa. Mas se alguém aí tiver uma vida mole, levanta a mão que eu envio milhões de rapaduras de presente.

té mais